CANÇÕES E OUTROS POEMAS António Botto

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CANÇÕES E OUTROS POEMAS António Botto Edição, Cronologia e Introdução de Eduardo Pitta Br., 432p., 160×235, Edições QUASI, Vila Nova de Famalicão 2008 A primeira recolha integral da poesia de António Botto, cujas Canções – aqui incluídas – têm mais de duas dezenas de edições. A presente edição segue a que foi impressa em Abril de 1941 nas oficinas Bertrand. A chamada edição canónica, por ter ficado a salvo dos cortes e acrescentos arbitrários de outras que se seguiram. Entre edições acompanhadas pelo poeta, antes e depois da partida para o Brasil em 1947, e edições pirata, em Portugal e no Brasil, antes e depois da sua morte em 1959, é praticamente impossível seguir o rasto da obra, em particular o das Canções, conjunto de livros cuja fixação encontra melhor forma na sua 6.ª edição, precisamente a de Abril de 1941, aqui retomada na parte que respeita (e só a essa) aos poemas das Canções. Fica para outro volume a sequência de Cartas que me foram devolvidas, constante da referida edição. Em seu lugar, surge O Livro do Povo e uma secção de dispersos, alguns extraídos de Ainda não se escreveu, colectânea muito irregular que teve publicação póstuma. Essa a razão do título ora adoptado: Canções e Outros Poemas. António Botto nasceu no Casal da Concavada a 17 de Agosto de 1897. Em consequência de atropelamento, morreu no Rio de Janeiro a 17 de Março de 1959. Contemporâneo de Fernando Pessoa e José Régio, é um dos mais importantes poetas portugueses do século XX. Escreveu poemas, contos e peças de teatro. A segunda edição das Canções foi apreendida pela polícia em 1923. Nessa altura, em resposta ao Manifesto dos Estudantes das Escolas Superiores de Lisboa contra os artistas de Sodoma, Álvaro de Campos publicou o célebre Aviso por Causa da Moral. Em 1942, acusado de falta de “idoneidade moral”, eufemismo para a sua declarada homossexualidade, foi expulso da função pública. Tendo vivido no Brasil a partir de 1947, nunca cortou as raízes com Portugal. Eduardo Pitta nasceu em 1949. É poeta, romancista, ensaísta e crítico literário. Nas Quasi publicou Metal Fundente (2004), Os Dias de Veneza (2005) e Intriga em Família (2007). Entre outros, é autor do ensaio Fractura (2003), que Mark Sabine considerou “the first history of Portuguese literary homosexuality”. Dirige a colecção de obras completas de António Botto.

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