A VERDADE SOBRE OS ACONTECIMENTOS DE ANGOLA (Os 2 volumes) * Américo Barreiros 1961
Descrição
A VERDADE SOBRE OS ACONTECIMENTOS DE ANGOLA (Os 2 Volumes)
1º e 2º volumes num só
Américo Barreiros
Edição do Autor , Carmona ; 1961
br. ; In-4º de 152+10 p.il.
Fotografias de vitimas dos massacres no Norte de Angola, em 1961.
* Raro documento sobre o inicio da guerra colonial em Angola
Chamada de atenção: As fotografias s;o impressionantes (referem-se aos corpos massacrados das vitimas da guerra).* O autor relata os massacres registados no norte de Angola em Março de 1961, da autoria da UPA liderada por Holden Roberto, e que vitimaram milhares de inocentes, entre brancos e negros, homens, mulheres, crianças e idosos. Relatos impressionantes, alguns na primeira pessoa!Identifica os locais, as datas e o numero de vitimas e inclusivé com a identidade quando a mesma foi apurada.Um documento histórico de grande valor, que retrata o horror da guerra do ultramar, que se iniciou nesta altura Excerto:” O dia 15 de Março de 1961, desponta calmo, radiante de sol, como todos os dias, sem sobressaltos. A jovem cidade de Carmona onde a vida sempre decorrera sem problemas, é naquela manh; fatidica alertada por acontecimentos t;o inéditos, quanto brutais.A populaç;o interroga-se sobre o que se passa, e aquilo que ainda n;o está bem desenhado na sua retina, começa a surgir à compreens;o : Quitexe,a pacata povoaç;o distante da cidade 36 quilómetros, havia sido atacada de surpresa, por numeroso bando de terroristas !Alguns descriam, pois confiados na convivência fraterna que durava já, há séculos, n;o podiam conceber quem com tal barbaridade executasse t;o hediondos crimes.Mas o horrivel testemunho estava ali, no hospital. Uma dezena de vitimas, homens, mulheres e crianças, mutilados a golpe de catana.Outras cairam para sempre aos cobardes golpes dos assassinos que n;o respeitaram as mulheres que violaram e as crianças que degolaram, aquelas mesmas crianças que horas antes, despreocupadas, brincavam com os filhos dos seus implacáveis algozes, de quem eram os melhores amigos !… “(pg. 15 )Do iNDICEI VOLUME1. – COMO COMEÇOU O ATAQUE;2. – QUINZE DE MARÇO3. – O GRANDE MASSACRE– A Odisseia de um agricultor que passou 22 dias na floresta do Danje; – Na fazenda ‘Primavera’ mataram os empregados e o gerente à frente da sua própria mulher, que foi amarrada, espancada e violentada; – O ódio e atraiç;o de m;os dadas puseram fim a um sonho; – O assalto à ‘Fazenda Mongatombe’; – Atraiçoados vilmente pelos seus próprios servidores; – A tragédia de um agricultor de Nova Caipemba que ao chegar a casa encontrou a mulher morta à catanada; – ‘SELVAGENS’ – “Sou o unico sobrevivente do massacre da ‘Fazenda de S. José”; – Salvo por n;o se encontrar na fazenda no momento do massacre; – 103 fazendas destruidas num mês (Relaç;o das Fazendas); – Um homem que deve a vida ao sono, que o livrou de uma morte horroros; – Uma criança preta de Mucaba luta com a morte num hospital de Luanda; – Um bom português mestiço, com uma coragem inaudita, salva a populaç;o de Nova Caipemba; – O brutal assalto à povoaç;o da ucua, foi lançado sobre gente que estava a almoçar; – Quimbele ferozmente atacada por numerooso bando de terroristas; – Dramático episódio em que dois homens tiveram de enfrentar centenas de terroristas; – A história de dois rapazes estudantes que viveram horas dramátcas enfrentando com heroicidade grupos de bandoleiros; – Impressionante relato de uma senhora salva por um desconhecido de ser barbamente assassinada; – Os piores momentos da suas vidas contados corajosos bravos protagonistas da luta travada em S. Salvador e Nóqui; – O drama de uma senhora a quem os terroristas mataram o marido depois e amarrada e espancada; – O ‘Principe’ e o seu séquito activos servidores do terrorismo foram capturados no Golungo-Alto; – A morte de um Capuchino; – No Bembe; – Na Baia dos Elefantes; – Na área do Songo; – No ucua; – No 31 de Janeiro; – Pango Aluquem; – Serrados duas duzias de portugueses na fronteira com o Congo; –4. – MUCABA– A heroicidade de um chefe de Posto (Herminio Sena) com os seus 23 companheiros; – UM TELEGRAMA; – RECEBIDO POR SALZAR;5. – A VISITA DE UM GRANDE MINISTRO– Palavras devidas a quem soube desde já merecê-las de todos nós; – N;o recuando antes riscos o Ministro do Ultramar e o subsecretário de Estado da Aeronáutica estiveram longas horas no ’31 de Janeiro’; – Afirmações do senhor Ministro do Ultramar ao chegar a Lisboa;OS ACONTECIMENTOS DEBATIDOS NA IMPRENSA6. – GENOCiDIO PURO– Duzentos bandoleiros recentemente aprisionados por um contigente de pára-quedistas, noventa eram de fora de Angola, releva o enviado espcial do ‘DAILY MAIL’; – Tudo demonstra que havia um plano cuidadosamente estudado; – N;o somos néscios nem cobarde; – Todos os portugueses est;o certos de que se sairem de Angola, ela cairá no caos e na barbárie – Afirmaç;o de jornalista suiço; – Os hediondos crimes dos terroristas s;o pela primeira vez mostrados ao mundo em reportagem de ‘O CRUZEIRO’; – Inspiraç;o de dirigentes comunistas e recursos financeiros americanos na revolta angolana, revela a imprensa alem;; – Um alta personalidade dos EUA reconhece a falsidades de alguma informaç;o sobre Angola; – Um categorizado oficial britânico a consciência do mundo civilizado; – Jornalista suiç;o que conhece bem Angola recorda que a segurança era total antes dos actos terroristas;GRAVURASEdiç;o de inumeras fotografias das vitimas dos massacres, impressionates e demonstrativas da barbárie.II VOLUME1. – O CLARIM DA RESISTÊNCIA– Profiss;o de Fé; – Olhos nos olhos; – Amara Angola, o unico remédio; – Uma resposta colectiva a quantos ainda dividam;2. – CAPITALISTAS, A PáTRIA PRECISA DE VóS– Foi a mentira; – Gratid;o flor rara; – O meu protesto; – Falsas independências; – Conta corrente; – é crime ser banco? – A Pátria em perigo; – Consideraç;o… Demos conosco a cismar!; – A ingratid;o dos homens;ECOS NA SEMANA DO ULTRAMAR NA SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA3. – DA AGRESS;O CONTRA NóS NA PROViNCIA DE ANGOLA – Declarações do Prof. Dr. Adriano MoreiraANGOLA NA ESANDALOSA ONU4. – O GRANDE BATUQUE– Ligeiras considerações a propósito de uma ‘Comiss;o’; – A discuss;o do caso Angola na ONU; A ofensiva contra Portugal;NUNCA ABANDONAREMOS ANGOLA5. – N;OCARTA DE UM PAI6. – UM PAI ORGULHOSO POR SABER QUE O FILHO ESTá A DEFENDER A PáTRIA7. – O FUTURO DE ANGOLA
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